sexta-feira, 7 de junho de 2013

TRÂNSITO: UM DESAFIO NO NOSSO DIA A DIA

Estamos imersos nas hoje chamadas doenças civilizatórias. O desequilíbrio ecológico e os acidentes de trabalho, dois exemplos extremados destas moléstias são apenas duras faces do mesmo descaso com a vida.

A mortandade e a selvageria nas estradas também tem o mesmo princípio.

A maior parte dos milhares de mortos no trânsito, certamente eram vidas produtivas, responsáveis pelo sustento de outras.

Neste mundo de feridos, muitos estão inválidos.

O trânsito além de mutilar e abreviar vidas atinge as empresas, roubando-lhe funcionários que são treinados para determinado sistema e produção.

O trânsito mata dez vezes mais que a falta de sistemas de proteção nos meios de trabalho, mas é um erro visualizar estas duas realidades separadamente.

O mundo atual requer uma visão sistemática. A insegurança no trabalho e o desatino das estradas apenas refletem uma sociedade caótica, que se quer respeita um dos princípios básicos da vida coletiva, que é sua própria defesa e autoproteção.

Costumamos pensar que somos meras vítimas das imprudências e loucuras alheias ao volante. Os perigos do trânsito, conforme o senso comum são fatalidades a que nós, como espectadores, infelizmente estamos sujeitos.

Para a grande parte dos motoristas, driblar o imponderável é sinônimo de agir com esperteza, ora pisando mais fundo no acelerador, ora supondo que as normas de trânsito são diretrizes administrativas elaboradas para punir a transgressão dos outros.

Não é mau humor administrativo de um burocrata que determina a obrigatoriedade do cinto de segurança. A 50 Km/h o corpo médio de uma pessoa, se o carro bater em um obstáculo, pode ser projetado contra o painel ou pára-brisas pesando cerca de três mil quilos. O cinto busca evitar isso.

Uma causa notória dos acidentes de trânsito nas estradas diz respeito ao álcool. Considera-se que o álcool embriaga a partir da concentração de 0.8 gramas por litros de sangue.

Este valor corresponde a três cálices de vinho, ou então três doses de uísque. Também com três latas de cerveja se chega a este primeiro grau da bebedeira.

Uma quarta dose eleva o potencial de risco para dez, e uma sexta dose para quarenta. Concluímos Então que a famosa saideira - verdadeira instituição nacional - pode ser a gota que falta para uma concentração fatal.

“O verdadeiro veículo que conduzimos é um veículo chamado nós mesmos”

  Fonte de consulta: Revista Proteção vol. 02  07/1990.


Nenhum comentário:

Postar um comentário


Deixe seu comentário ou dúvida, que entraremos em contato!