No próximo dia 27 de julho é
o dia em que se comemora o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho.
Essa é uma oportunidade para lembrarmos que não basta o Brasil crescer na
questão economia, gerar empregos e melhorar a renda do trabalhador, mas também é preciso integrar a segurança do trabalho à geração de emprego e renda.
Para isso deve-se avaliar melhor
os riscos e adotar medidas de gestão de empregos, visando a redução desses
acidentes que mutilam trabalhadores e oneram os cofres públicos.
Segundo dados da Previdência
Social, apesar de os números apontarem redução dos acidentes do trabalho nos
últimos anos, esse número ainda é alto e precisa ser reduzido ainda mais, bem
mais. As estatísticas apontam que no ano de 2008 ocorreram 755,9 mil acidentes de
trabalho e em 2010 esse número teve queda e totalizou 701,4 mil. Apesar de 2011
ter reduzido os números frente à 2008,
ficou maior que 2010 e teve um total de 711 mil acidentes de trabalho.
Com a criação do FAP – Fator
Acidentário Previdenciário, houve uma pequena redução desse número de forma
geral. O FAP pode diminuir ou aumentar a alíquota de contribuição
previdenciária, que serve para custear despesas com acidentes ou doenças do
trabalho.
As empresas precisam reduzir
o número de acidentes para então ter redução da alíquota. Caso contrário essa
alíquota aumenta.
Apesar de os números
apresentarem queda dos acidentes do trabalho, não temos motivo para comemorar
no dia 27 próximo, o que temos de sobra é motivo para continuar trabalhando de
forma preventiva e melhorar esses números. A segurança do trabalho é
responsabilidade de todos (Empregadores, trabalhadores e principalmente dos
órgãos públicos, seja Municipal, Estadual ou Federal).
Atualmente o Brasil ocupa o quarto
lugar no ranking mundial de países com índice de acidentes trabalhistas, perde
apenas para China, Estados Unidos e Rússia.
A previdência estima que a
cada três horas de trabalho, há uma morte, e ai então podemos concluir e ter
consciência da dimensão do problema.
Mas, afinal, o que está
acontecendo? De modo geral, as empresas não estão investindo como deveriam na
prevenção de acidentes de trabalho, nem expondo aos seus funcionários a
importância da utilização correta dos equipamentos para a saúde. É como diz o
ditado: “É melhor prevenir do que remediar”. Todavia, a maioria das empresas
prefere responder à situação com outro dito popular, que diz: “Depois da casa
arrombada é que se coloca tranca”. Sem dúvida, o valor gasto em melhorias no
ambiente de trabalho compensa a perda de uma vida ou um funcionário afastado
por motivo de doença. Por mais que se indenize ou pague uma pensão, o dinheiro
não substituirá, jamais, a pessoa que morreu ou teve sequelas por causa de um
acidente.
Um trabalho saudável deve
integrar a segurança e a saúde dos colaboradores. O empresário brasileiro deve
ter em mente que, sob todos os aspectos, os acidentes de trabalho apresentam
fatores extremamente negativos para seu negócio, para o trabalhador acidentado,
para os demais colaboradores e para a sociedade, de maneira geral. Todos os
acidentes podem ser evitados se as providências forem devidamente adotadas com
antecedência, de maneira compromissada e responsável.
Fonte: Cone Sul Assessoria
Empresarial.
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