Sua empresa tem uma boa
cultura prevencionista e você só tem alguns problemas pontuais, mas você já
está com o coração acelerado devido a programação de uma construção nos fundos
da fábrica.
Agora a sua grande dor de
cabeça pode passar a ser os terceirizados que vão trabalhar nesta obra.
“Para tentar amenizar sua
dor, você solicitou que o gestor da obra coloque no contrato a necessidade de
um técnico de segurança full time” e (UFA!) tudo resolvido.
O técnico deles que se vire.
Na verdade, não pode ser assim. Mas professor, eu já tenho um monte de coisas
para fazer.
Ainda vou ter de tomar contar do filho dos outros?
Infelizmente, você está
enganado. Na hora que a empresa terceirizou o serviço ela “adotou” todos estes
trabalhadores.
E o que eu faço?
Primeiro passo é fazer uma
integração direcionada para que entendam quais são as regras do jogo, por
exemplo, sobre a emissão da PT (Permissão de Trabalho), a obrigatoriedade de
EPIs, regras para trabalho após o expediente e aos fins de semana, etc.
Além disso, é necessário
solicitar documentos da empresa, como por exemplo: PPRA, ASOs, PCMSO e como é
uma obra, não se esqueça do PCMAT.
Destes documentos, separe
logo os cronogramas para cobrar as ações.
Deixe claro, desde o início,
que no caso de não serem seguidas as regras da empresa, o colaborador, com
advertência, terá que refazer a integração e caso persista o problema, deverá
ser substituído não podendo realizar atividades na empresa por determinado
período.
Fonte: Jornal Segurito
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