quinta-feira, 6 de junho de 2013

TODOS SÃO SEUS FILHOS

Sua empresa tem uma boa cultura prevencionista e você só tem alguns problemas pontuais, mas você já está com o coração acelerado devido a programação de uma construção nos fundos da fábrica.

Agora a sua grande dor de cabeça pode passar a ser os terceirizados que vão trabalhar nesta obra.

“Para tentar amenizar sua dor, você solicitou que o gestor da obra coloque no contrato a necessidade de um técnico de segurança full time” e (UFA!) tudo resolvido.

O técnico deles que se vire. Na verdade, não pode ser assim. Mas professor, eu já tenho um monte de coisas para fazer.

Ainda vou ter de tomar contar do filho dos outros?

Infelizmente, você está enganado. Na hora que a empresa terceirizou o serviço ela “adotou” todos estes trabalhadores. 

E o que eu faço?

Primeiro passo é fazer uma integração direcionada para que entendam quais são as regras do jogo, por exemplo, sobre a emissão da PT (Permissão de Trabalho), a obrigatoriedade de EPIs, regras para trabalho após o expediente e aos fins de semana, etc.

Além disso, é necessário solicitar documentos da empresa, como por exemplo: PPRA, ASOs, PCMSO e como é uma obra, não se esqueça do PCMAT.

Destes documentos, separe logo os cronogramas para cobrar as ações.

Deixe claro, desde o início, que no caso de não serem seguidas as regras da empresa, o colaborador, com advertência, terá que refazer a integração e caso persista o problema, deverá ser substituído não podendo realizar atividades na empresa por determinado período.


Fonte: Jornal Segurito

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