Atitude:
(sinto muito.... Sinto muito....... Blablabla)..
O que acontece
após as tragédias dos acidentes de grandes repercussões é subestimar a
inteligência de qualquer cidadão de bom senso, vejamos: Em todos os grandes
acidentes os argumentos das autoridades se repetem exatamente igual, ou seja –
Foi fatalidade, somente laudos esclarecerão as causas, daremos toda a
assistência psicológica e assistencial aos familiares. Assim foi na morte do
Airton Sena, nas 7 mortes nas construções dos Estádios para a Copa do Mundo, os
10 Trabalhadores mortos no desabamento em São Mateus-SP, o incêndio da boate
Kiss e tantos outros.
O que não
se comenta é que, o acidente acontece onde a prevenção falha, total falta de
cultura prevencionista e que somente se faz prevenção com comprometimento, informação
e investimento, o resto é politicagem e desvio de foco.
A explosão de uma academia de ginastica em São
Bernardo do Campos, os 300 mortos na mina de carvão do Egito, e outros, em
todos os casos a tragédia serve para mexer com brilho dos que tem o poder de
transformação, a exemplo da formula 1 que mudou todas as regras e concepção dos
carros de formula 1, o caso dos 33 mineiros do Chile, provocou uma revolução na
prevenção naquele País.
No caso
do Brasil, é comum a promoção de atos heroicos pela retirada de cadáveres
debaixo dos escombros, do que obter investimento na prevenção e promoção das
boas práticas preventivas.
Estamos sujeitos
de um sistema que se quer faz contagem real das vítimas de Acidentes e
Adoecimentos.
Promovemos
a criação de uma Frente Parlamentar pela Segurança e Saúde no Trabalho no
Câmara dos Deputados, que tem como missão no mínimo fazer com que a Política
Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (Decreto 7. 602/2011) saia do papel,
o que seria uma grande esperança de ampliação das ações prevencionistas de
forma universalizada para todos os trabalhadores e a promoção da cultura
prevencionista em nosso Brasil.
Armando Henrique Presidente – FENATEST (Federação Nacional
dos Técnicos de Segurança do Trabalho); Diretor Força Sindical, Diretor SINTESP
Fonte: Revista Norminha
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