Conferência Nacional quer
solução para reduzir o número elevado de acidentes e mortes no trabalho. Em 42
anos, País registra mais de 155 mil mortes
O Brasil vai debater formas
eficazes de combater os acidentes, mortes e doenças profissionais que
ocorrem no País. Dados do Anuário
Estatístico do INSS, aponta que, desde sua criação, em 42 anos, foram registrados 38.181.856
milhões de acidentes e doenças do trabalho em todo o país. Destes, 558.261 mil,
foram afastados por incapacidade permanente e, 155.761 trabalhadores perderam
suas vidas nos locais de trabalho.
Assustados com estes
números, autoridades e especialistas vão promover de 10 a 13 de novembro deste
ano será a 4ª Conferência Nacional de
Saúde do Trabalhador, em Brasília. De 05 a 07 de junho, Porto Alegre sedia a 3ª
Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador. Até junho, serão realizadas
Conferências Macrorregionais em sete regiões do Estado.
Diante da necessidade de
qualificar os trabalhadores para disputar espaços e projetos, que realmente
defendam a Saúde do Trabalhador nos locais de trabalho, a CUT promove a 1ª
Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador da Central, que acontecerá, a
partir da próxima quarta-feira, com encerramento na sexta, em São Paulo.
Especialistas explicam que
os acidentes e doenças de trabalho, graves e fatais fazem parte de uma
realidade que tem de ser combatida cotidianamente no ambiente laboral, por isso
é fundamental que os trabalhadores se apropriem dessa pauta. E com representantes
capacitados, as conferências se tornam, de fato, uma possibilidade de mudar
essas estatísticas.
Tanto a etapa nacional, como
a estadual, incentiva a realização de pré-conferências para qualificar o debate
e levar em conta a realidade de diferentes regiões. No Rio Grande do Sul serão
realizadas sete Conferências Macrorregionais, organizadas pela Comissão de
Organização de cada região.
Para conhecer a situação de
cada local, os trabalhadores de vários ramos de produção deverão apresentar as
condições da saúde do trabalhador e debaterem do que deve ser feito para evitar
o adoecimento dos trabalhadores.
“Cada etapa também deve
elaborar propostas para município, macrorregião, Estado e União, propor
diretrizes para a definição da Política Estadual e discutir a implementação da
Política Nacional de Saúde do Trabalhador”, conta o diretor da CUT-RS e
integrante do Conselho Estadual da Saúde (CES-RS), Cláudio Augustin.
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