Profissionais e entidades
prevencionistas apontam os temas prioritários que precisam estar na agenda do
próximo presidente
Quem vencer a eleição deste
ano para a Presidência da República terá pela frente o desafio de atender a uma
série de demandas que não se restringem a temas como política econômica,
educação e infraestrutura.
A Saúde e Segurança do
Trabalho também reserva para o chefe do Executivo nos próximos quatro anos uma
série de reivindicações que parte de profissionais prevencionistas, dos trabalhadores,
dos empregadores e até dos órgãos públicos ligados à área.
São demandas que envolvem
desde o reforço da estrutura de fiscalização do Trabalho até a concessão de
financiamentos para compra de máquinas seguras. Para detalhar esses pleitos, a
revista Proteção ouviu especialistas, consultores, dirigentes sindicais,
entidades empresariais e associações de classe sobre 10 temas prioritários para
o aprimoramento das condições de SST nos ambientes de trabalho no país.
A análise dos fatores que
consolidaram essas demandas no topo da lista de reivindicações e das sugestões
trazidas pelos especialistas mostra que, se quiser priorizar Saúde e Segurança
no Trabalho, o governo federal terá de direcionar mais recursos para essa
finalidade.
Há consenso no meio
prevencionista de que é preciso investir mais recursos para ampliar a
infraestrutura e o quadro de servidores da Fundacentro e da área de
fiscalização do Ministério do Trabalho. E também voltar esforços para ensino de
SST desde o ensino fundamental até as mais diversas formações do ensino
superior.
"Os desafios são
muitos, mas acredito que o principal deles é colocar o Estado de fato como
promotor da Saúde do Trabalhador", diz Eduardo Lírio Guterra, secretário
nacional adjunto de Saúde do Trabalhador da CUT (Central Única dos
Trabalhadores).
Por Beto Soares
Fonte: Revista Proteção
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