segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O PROBLEMA NÃO É MEU, É DO SESMT!!!

Visualize um trabalhador sem EPI, um extintor obstruído, um operador de empilhadeira correndo ou o terceirizado que montou o andaime de forma inadequada. Em muitas empresas, em qualquer das situações citadas, caso a atividade acelere ou não prejudique o ritmo de produção da empresa, teremos gestores que só veem duas alternativas. Ou fazem vista grossa sobre o ocorrido ou no máximo comentam o problema para o SESMT.

Essas situações ocorrem porque os gestores não se acham responsáveis pelo problema. Parte dos gestores têm na mente que se não está atrapalhando não é um problema, ou pior, podem achar que é realmente um problema, mas que é um problema para o SESMT e eles que se virem.

Como consequência a Segurança do Trabalho acaba trabalhando de forma isolada, correndo de um lado para o outro, sem conseguir atender a demanda.

O que os gestores precisam entender é que eles são o dono da casa e que a segurança do trabalho é uma visita frequente e bem vinda que está ali para ajudar e não para ser o caseiro. Porém, para que isto aconteça, nós precisamos provar que assim como a falta de qualidade, manutenção, logística e demais setores terão impacto direto no produto da empresa, o mesmo irá ocorrer com a falta de Segurança do Trabalho.

Autor: Mário Sobral Jr – Engenheiro de Segurança do Trabalho.


Fonte: Jornal Segurito

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