Visualize um trabalhador sem
EPI, um extintor obstruído, um operador de empilhadeira correndo ou o
terceirizado que montou o andaime de forma inadequada. Em muitas empresas, em qualquer
das situações citadas, caso a atividade acelere ou não prejudique o ritmo de
produção da empresa, teremos gestores que só veem duas alternativas. Ou fazem
vista grossa sobre o ocorrido ou no máximo comentam o problema para o SESMT.
Essas situações ocorrem
porque os gestores não se acham responsáveis pelo problema. Parte dos gestores
têm na mente que se não está atrapalhando não é um problema, ou pior, podem
achar que é realmente um problema, mas que é um problema para o SESMT e eles
que se virem.
Como consequência a
Segurança do Trabalho acaba trabalhando de forma isolada, correndo de um lado
para o outro, sem conseguir atender a demanda.
O que os gestores precisam
entender é que eles são o dono da casa e que a segurança do trabalho é uma
visita frequente e bem vinda que está ali para ajudar e não para ser o caseiro.
Porém, para que isto aconteça, nós precisamos provar que assim como a falta de
qualidade, manutenção, logística e demais setores terão impacto direto no produto
da empresa, o mesmo irá ocorrer com a falta de Segurança do Trabalho.
Autor: Mário Sobral Jr –
Engenheiro de Segurança do Trabalho.
Fonte: Jornal Segurito
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