Chegamos
ao ano de 2015, com sentimento de ainda termos de fazer muito mais!
Segundo a
OIT, no mundo temos cerca de 2.300.000 mortes relacionadas ao trabalho, sendo
2.000.000 mortes por doenças e 300.000 por acidentes.
No
Brasil, continuamos com cerca de 700.000 acidentes no trabalho ao ano com
aproximadamente 3.000 mortes (dados até 2013).
De acordo
com a Organização Mundial da Saúde, até 2020 a depressão será segunda causa da
incapacidade para o trabalho.
Percebemos
claramente o “estado de guerra” que está o mundo do trabalho.
Diante
desse quadro, percebemos a importância do desenvolvimento da segurança no
trabalho, a ser encarada como valor, não só pelas empresas, mas também por toda
a sociedade.
Possuímos
35 Normas Regulamentadoras do MTE em vigor (A NR 27 – Registro Profissional foi
revogada), e ainda falta muito para que essas normas sejam cumpridas na
íntegra.
Algumas
normas estão em revisão, como a NR 1 – Disposições Gerais que está sendo
totalmente reformulada, além de outras que tiveram revisão em seus anexos, como
a NR 15 – Atividades e Operações Insalubres e NR 16 – Atividades e Operações
Perigosas, além de outras como a NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e
Equipamentos que está no centro de uma polêmica.
Outros
eventos estão acontecendo e prometem mudar radicalmente a forma como encaramos
a segurança do trabalho, como a implantação do eSocial, que fará uma enorme
revolução de como devemos fazer a gestão da segurança na empresa.
É neste
cenário em ebulição, que chegamos neste ano de 2015, sendo nosso compromisso
nos mantermos atualizados e pôr em prática o que determinam as normas que
regulamentam a segurança no trabalho.
Diante de
tudo o que foi exposto, concluímos o quão é importante a área prevencionista
para a evolução da segurança do trabalho, e que neste ano, possamos mudar esse
“cenário de guerra”, que é a questão das doenças e acidentes do trabalho!
O pior
naufrágio é não partir - Amyr Klinc
Autor:
Alexandre Pinto da Silva - Engenheiro de Segurança do Trabalho
Fonte:
Jornal Segurito
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