Identificar as fontes de gastos é um dos pontos
mais importantes
A área de RH tem um impacto significativo nos
negócios das empresas. Além da folha de pagamento em si, um dos principais
custos ligados a gestão de pessoas são os relativos à saúde (seja os planos,
atestados ou afastamentos).
Uma equipe da Gesto Saúde e Tecnologia (GST)
elencou oito orientações para os profissionais de recursos humanos no tocante a
esse assunto. Confira abaixo:
1 – Organizar as informações de saúde da empresa –
para que os RHs possam tomar atitudes frente a estes gastos, antes de tudo, é
necessário criar um banco de dados estruturado e ágil com as informações sobre
o uso do plano de saúde, atestados e afastamentos.
2 – Abra a caixa preta dos gastos do planos de
saúde – saber quanto se paga ao plano ou seguradora e a taxa de reajuste anual
não é suficiente para a gestão. Tem-se que ter em mãos os dados de internações,
exames, medicamentos, próteses, cirurgias, idas ao pronto-socorro e consultas,
para aí sim se buscar uma melhor negociação e ações de saneamento.
3 – Identificar as fontes de gastos – com os dados
em mãos, o RH deve buscar as fontes causadoras de gastos, mas não de maneira
simplista. Às vezes, um gasto inicial alto previne gastos maiores no futuro. Um
problema comum é o mau uso do plano, por exemplo: colaboradores que rodam
diversos especialistas sem achar o mais indicado, fornecedores de saúde pouco
efetivos (mesmo que mais baratos), uso desnecessário de pronto socorros, etc.
4 – Implantar um programa de segunda opinião médica
– o que pode parecer um custo extra pode evitar muito dor de cabeça no futuro.
Alguns procedimentos nem sempre são indicados e uma segunda opinião pode trazer
uma visão que traz mais conforto e segurança ao paciente, evitando também
gastos desnecessário.
5 – Considerar opções de internação domiciliar –
atualmente, são muitas as situações que há a indicação de internação
domiciliar, como o caso do DPOC (doença pulmonar crônica obstrutiva). Além de
mais barata, a internação domiciliar traz mais conforto e menos riscos para o
paciente.
6 – Informação – sabemos que é difícil e a
resistência é grande, mas informar e promover campanhas de utilização racional
e eficiente dos planos de saúde podem ter um impacto positivo no médio prazo.
Temos o caso de uma empresa que, a partir de uma forte conscientização interna
sobre o uso do plano, não apresenta reajustes há 3 anos. Campanhas de qualidade
de vida e promoção à saúde também são bem vindas, mas seus impactos nos custos
são mais difíceis de detectar.
7 – Ter um ponto de contato – são vários os
aspectos que geram demandas e dúvidas, mesmo para quem entende, por isso, é
fundamental que o colaborador saiba quem procurar para tirar dúvidas e pedir
informações sobre a utilização dos planos e outros temas relativos à saúde do
trabalho.
8 – Prevenir acidentes de trabalho – deve ser uma
busca incessante, não apenas dentro do ambiente da empresa, mas também
considerando o trajeto casa-trabalho-casa. A Justiça brasileira considera estes
trajetos como parte da jornada, de forma que eventuais acidentes impactam nos
custos trabalhistas como o FAP (Fator Acidentário Previdenciário). Nesse
sentido, informações e campanhas de segurança no transito continuam a ser muito
bem-vindas.
Fonte: Administradores
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