quinta-feira, 29 de maio de 2014

ESTUDO CONFIRMA RELAÇÃO ENTRE O ESTADO DE SAÚDE, ACIDENTES E DOENÇAS TRABALHISTAS

As mulheres apresentam uma maior proporção nos acidentes de trajeto (54.5%), enquanto os homens sofrem mais de doenças profissionais (55.5%) e acidentes trabalhistas (64.1%). É um mais 75% provável que os sedentários apresentem uma doença trabalhista com respeito aos que declaram realizar atividade física três vezes à semana ou mais.

Reveladoras conclusões arrojou o estudo “Estado de saúde trabalhista: perfil de risco de saúde, de acidentes trabalhistas e doenças profissionais” realizado em forma conjunta entre a escola de Saúde Pública da Universidade Maior e a equipe de Promoção de Saúde da Associação Chilena de Segurança.

Como sabemos ademais, o estado de saúde dos trabalhadores está determinado pelas condições de emprego e trabalho. A investigação evidência que existe relação entre o estado de saúde, derivado dos estilos de vida e a ocorrência de acidentes ou doenças no trabalho.

Entre os resultados, encontra-se que é mais 75% provável que as pessoas sedentárias apresentem uma doença trabalhista com respeito aos que declaram realizar uma atividade física três vezes ou mais à semana. Assim mesmo, o sedentarismo aumenta em 23% a probabilidade de apresentar um acidente de trabalho.

Por outra parte e relacionado com o anterior, o sobrepeso estreita relação com estes acidentes, de acordo ao estudo, os trabalhadores que apresentam uma circunferência de cintura maior ao recomendado possuem uma probabilidade de mais 31% de ter um acidente do trabalho do que os trabalhadores que têm uma circunferência normal.

Lorena Hoffmeister, PhD in Biomedicine, MSc. e diretora da Escola de Saúde Pública da Universidade Maior, assinala que este estudo revela que os principais fatores de risco nos trabalhadores estão associados aos estilos de vida, os que podem ser modificáveis no tempo.

“O estudo mostra que o 33% dos participantes é fumante ativo. Esta percentagem é importante considerando que este é um fator de risco relevante para múltiplas doenças crônicas. Ademais, o 46% dos trabalhadores é sedentário, isto é, pratica atividade física menos de uma vez por semana”.

Um ponto a destacar da investigação é o referido aos acidentes de trabalho, pois os trabalhadores menores de 30 anos apresentam maior risco de ter um acidente de trabalho do que seus pares de maior idade.

Em tanto, as mulheres apresentam uma maior proporção nos acidentes de trajeto (54.5%) enquanto os homens sofrem mais de doenças profissionais (55.5%) e acidentes trabalhistas (64.1%).

Por sua vez, Gabriela Nuñez, Coordenadora Nacional do Programa de Promoção da Saúde e Qualidade de Vida da ACHS, enfatizou que o objetivo de realizar este estudo foi “gerar a evidência necessária para que as mutualidades tenham um papel ativo em promover a saúde nos lugares de trabalho, fomentando a implementação de ações de fundo para dar oportunidades de saúde para os trabalhadores de suas empresas”. Agregou que “este estudo é inédito, permite-nos respaldar o fato de que o lugar de trabalho é um espaço para permitir, estimular e apoiar os estilos de vida saudável através de atividades e oportunidades que fomentem e facilitem a vida sã”.


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