quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

POR QUE TEM TANTA GENTE QUE ACREDITA SER O EPI A VERDADEIRA PREVENÇÃO?


A NR 09 já está velhinha e não cansa de dizer: EPI em último lugar. A NR 35 na flor da idade já chegou dizendo: EPI só se não tiver jeito. Mas professor, (lá vem esse cara!) não é melhor o trabalhador estar todo equipado com cinto de segurança com duplo talabarte e absorvedor de energia, linha de vida e tudo mais que tenha direito? Nãooooo, meu filho! O tal do EPI depende de uso adequado, inspeção contínua, bom treinamento, colaborador conscientizado de sua necessidade, etc. Ou seja, são muitas variáveis, aumentando a probabilidade de falha. Além disso, o trabalhador não irá conseguir ficar 100% do tempo atento e caso resolva dar uns “passinhos” sem prender o cinto é neste dia que ele irá cair. Por isso é que o conceito a ser alcançado é o da falha segura, em que mesmo esperando que o trabalhador possa errar, ainda assim nada irá lhe acontecer. Lembre-se disso quando for fazer a sua próxima análise de acidente. Será que a culpa do acidente foi realmente o trabalhador não utilizar o EPI?

 

No entanto, este conceito é mais fácil de ser aplicado eliminando-se o risco, ou

seja, com procedimento ou equipamentos de proteção coletiva os quais vão agir na origem do problema. O EPI vai agir na consequência, ou seja, no caso da NR 35 só irá atuar quando o trabalhador iniciar a queda. E você acha melhor ter um EPI para diminuir o impacto ou ter mecanismos que impeçam o trabalhador de cair?

 

Fonte: Jornal Segurito

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