quinta-feira, 2 de maio de 2013

RODÍZIO É TÃO BOM ASSIM?



Dependendo do posto de trabalho são várias as alternativas para minimizar ou solucionar um problema ergonômico. 

Um dos itens quase de consenso como alternativa para esta batalha, é o rodízio dos trabalhadores. 

Porém, apesar dos excelentes resultados, o rodízio não é uma medida tão fácil de implantar. Vejamos alguns dos motivos que faz o setor produtivo “sofrer” e que alguns profissionais de saúde e segurança não conseguem lidar: - Rodízio não é trocar trabalhador de lugar: para que seja viável é necessário avaliar se as atividades realizadas nos postos para o rodízio exigem esforços de musculaturas diferentes. 

Nem sempre esta análise é tão óbvia, sendo necessário o suporte de um fisioterapeuta ou outro profissional qualificado para esta decisão. - Necessidade de isonomia salarial: não adianta acharmos duas atividades compatíveis para o rodízio, mas com salários diferenciados. Ahh, mas é só igualar os salários!

O que não podemos esquecer é de que o objetivo de qualquer empresa é o lucro e, em geral, aumentar os gastos não é uma alternativa viável. - Muitos postos iguais: em várias empresas o processo não tem grande variedade, impossibilitando ou reduzindo em muito as alternativas de rodízio.

Funcionário com produção acima da média em determinado posto: vai ser difícil convencer a produção de que é necessário rodar aquela senhorinha que “é o cara” em determinada atividade, isto porque quem for para o lugar dela não conseguirá manter o mesmo ritmo. 

Queda na qualidade do produto: não tem jeito, no início do processo as pessoas não estão acostumadas e irão errar um pouco mais, vamos ter de analisar o processo e convencer que é algo transitório e que o retorno em saúde, queda no absenteísmo e menos processos trabalhistas superam esta transitória queda de qualidade.

Fonte: Jornal Segurito

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