Dependendo do posto
de trabalho são várias as alternativas para minimizar ou solucionar um problema
ergonômico.
Um dos itens quase de consenso como alternativa para esta
batalha, é o rodízio dos trabalhadores.
Porém, apesar dos excelentes
resultados, o rodízio não é uma medida tão fácil de implantar. Vejamos alguns
dos motivos que faz o setor produtivo “sofrer” e que alguns profissionais de saúde
e segurança não conseguem lidar: - Rodízio não é trocar trabalhador de lugar:
para que seja viável é necessário avaliar se as atividades realizadas
nos postos para o rodízio exigem esforços de musculaturas diferentes.
Nem
sempre esta análise é tão óbvia, sendo necessário o suporte de um
fisioterapeuta ou outro profissional qualificado para esta decisão. -
Necessidade de isonomia salarial: não adianta acharmos duas atividades
compatíveis para o rodízio, mas com salários diferenciados. Ahh, mas é só
igualar os salários!
O que não podemos
esquecer é de que o objetivo de qualquer empresa é o lucro e, em geral,
aumentar os gastos não é uma alternativa viável. - Muitos postos
iguais: em várias empresas o processo não tem grande variedade, impossibilitando
ou reduzindo em muito as alternativas de rodízio.
Funcionário com
produção acima da média em determinado posto: vai ser difícil convencer a produção
de que é necessário rodar aquela senhorinha que “é o cara” em determinada atividade,
isto porque quem for para o lugar dela não conseguirá manter
o mesmo ritmo.
Queda na qualidade do produto: não tem jeito, no início do
processo as pessoas não estão acostumadas e irão errar um pouco mais, vamos ter
de analisar o processo e convencer que é algo transitório e que o retorno em
saúde, queda no absenteísmo e menos processos trabalhistas superam esta
transitória queda de qualidade.
Fonte: Jornal
Segurito
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