segunda-feira, 4 de março de 2013

TRABALHO EM ALTURA – BASTA EVITAR A QUEDA?


O prazo para adequação à NR 35 (Norma Regulamentadora nº 35), conforme determina o item 35.3, referindo-se a Capacitação e treinamento dos trabalhadores por parte do empregador.

Mas será que basta nos preocupar em capacitar o trabalhador a fim de que o mesmo conheça os riscos inerentes à sua função e dessa evitemos a queda do mesmo¿
Segue abaixo texto, escrito pelo Professor Mário Sobral do Jornal Segurito.



Cinto de segurança com absorvedor de energia e duplo talabarte, funcionário treinado, ancoragem dimensionada, análise de risco e permissão de trabalho emitida. Tudo certo, mas o colaborador escorrega, algo dá errado e…. Não se preocupe, o colaborador ficou pendurado.
E este pode ser o grande problema, pois apesar de todos os procedimentos para evitar a morte com a queda, a segurança do trabalho não conclui seu serviço se não tiver elaborado um plano de emergência com as atividades necessárias para o salvamento do trabalhador.
Mas professor, ele está vivo. É só esperar a ajuda da empresa ou se for necessário, do bombeiro.
Meu caro, o problema é que se o trabalhador ficar pendurado por muito tempo, situação denominada de suspensão inerte, há consequências para a saúde do trabalhador em função da dificuldade da circulação do sangue, podendo levar até a óbito.
Agindo preventivamente
Ou seja, é necessário primeiro evitar a queda do trabalhador, mas depois que houve a queda a empresa precisa estar preparada para a situação.
Embora as normas regulamentadoras não especifiquem um tempo, um boletim do Ministério do Trabalho americano, de março de 2004, informa que: “pesquisas indicam que a suspensão sob amarras pode resultar em perda da consciência, seguida de morte, em menos de 30 minutos”.
Em 1987, foi desenvolvido um estudo na Base Aérea Wright-Paterson para determinar o efeito da falta de movimento em um corpo suspenso.
O teste de aptidão militar finalizava o teste entre 3,5 a 60 minutos com uma média de tempo entre 17 a 28 minutos.
Isto ocorre porque os membros inferiores comportam algo em torno de 20% do volume de sangue e com a pressão nas pernas, este sangue fica represado.
Uma forma de aumentar o tempo de suspensão do trabalhador diminuindo as consequências é o uso de uma fita de suspensão pós-queda que permite alívio da pressão sanguínea.

Saiba mais sobre as exigências da NR 35. Clique aqui!http://www.prevenseg-treinamentos.com.br/normas-regulamentadoras.php

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