O prazo para adequação à NR
35 (Norma Regulamentadora nº 35), conforme determina o item 35.3, referindo-se
a Capacitação e treinamento dos trabalhadores por parte do empregador.
Mas será que basta nos
preocupar em capacitar o trabalhador a fim de que o mesmo conheça os riscos
inerentes à sua função e dessa evitemos a queda do mesmo¿
Segue abaixo texto, escrito
pelo Professor Mário Sobral do Jornal Segurito.
Cinto de segurança com
absorvedor de energia e duplo talabarte, funcionário treinado, ancoragem
dimensionada, análise de risco e permissão de trabalho emitida. Tudo certo, mas
o colaborador escorrega, algo dá errado e…. Não se preocupe, o colaborador
ficou pendurado.
E este pode ser o grande
problema, pois apesar de todos os procedimentos para evitar a morte com a
queda, a segurança do trabalho não conclui seu serviço se não tiver elaborado
um plano de emergência com as atividades necessárias para o salvamento do
trabalhador.
Mas professor, ele está
vivo. É só esperar a ajuda da empresa ou se for necessário, do bombeiro.
Meu caro, o problema é que
se o trabalhador ficar pendurado por muito tempo, situação denominada de
suspensão inerte, há consequências para a saúde do trabalhador em função da
dificuldade da circulação do sangue, podendo levar até a óbito.
Agindo preventivamente
Ou seja, é necessário
primeiro evitar a queda do trabalhador, mas depois que houve a queda a empresa
precisa estar preparada para a situação.
Embora as normas
regulamentadoras não especifiquem um tempo, um boletim do Ministério do
Trabalho americano, de março de 2004, informa que: “pesquisas indicam que a
suspensão sob amarras pode resultar em perda da consciência, seguida de morte,
em menos de 30 minutos”.
Em 1987, foi desenvolvido um
estudo na Base Aérea Wright-Paterson para determinar o efeito da falta de
movimento em um corpo suspenso.
O teste de aptidão militar
finalizava o teste entre 3,5 a 60 minutos com uma média de tempo entre 17 a 28
minutos.
Isto ocorre porque os
membros inferiores comportam algo em torno de 20% do volume de sangue e com a
pressão nas pernas, este sangue fica represado.
Uma forma de aumentar o
tempo de suspensão do trabalhador diminuindo as consequências é o uso de uma
fita de suspensão pós-queda que permite alívio da pressão sanguínea.
Saiba mais sobre as exigências da NR 35. Clique aqui!http://www.prevenseg-treinamentos.com.br/normas-regulamentadoras.php
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