A moradora de Jaraguá do Sul
Marcilene Alves dos Santos, 27 anos, perdeu a mão enquanto trabalhava em uma
máquina de fatiar queijos.
Quando a repositora de
marcas Marcilene Alves dos Santos, 27 anos, teve a mão decepada enquanto
trabalhava em uma máquina de fatiar queijo em Jaraguá do Sul, Norte do Estado,
na manhã do sábado de Carnaval, dia 9, ela não imaginava que 17 dias depois já
estaria sentindo a mão de novo e conseguindo mexer os dedos de leve, e, menos
ainda, que o acidente se transformaria no primeiro reimplante de mão de
Joinville.
O procedimento coordenado
pelo chefe do Núcleo da Cirurgia de Mão e Microcirurgia do Hospital Dona
Helena, Valdir Steglich, durou nove horas. A cirurgia, que contou ainda com a
participação de outros quatro médicos e de dois anestesistas, reconstruiu todos
os tecidos da mão direita de Marcelene.
— É uma cirurgia altamente
delicada pela lesão, cortou as duas artérias do punho, a paciente estava em
choque e não tinha como repor o sangue na hora por causa do risco de trombose
—, explica o cirurgião vascular Laércio Bazanella.
Prestes a receber alta nesta
quarta-feira, Marcilene agora é só sorrisos.
— A minha sensação é de
alegria, porque quando aconteceu o meu medo era ter que amputar —, conta.
Passado o susto, Marcilene
terá de se submeter a muitas sessões de terapia ocupacional e fisioterapia para
estimular o crescimento dos nervos da mão, que foram reconstruídos durante a
cirurgia.
— Ela deve recuperar 60% da
sensibilidade —, estima Steglich.
E, entre seis meses e um ano
conseguir abrir e fechar a mão.
A chance de sucesso em
cirurgias como esta é de 50%.
Fonte: Diário Catarinense
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