Segundo dados apresentados
pela Previdência Social, somente na região sul do país foram registrados um
total de 170.286 acidentes no ano de 2009, contra 163.065 em 2010 e 157.971 no
ano de 2011.
Do total de acidentes em
cada ano, 2009 ocorreram 20.157 assistências médica, contra 19.358 em 2010 e
19.339 durante o ano de 2011.
Os números mostram uma queda
entre os três anos seguidos e como teve queda no total geral de cada ano,
reduziu seguidamente também em cada ano o total de afastamentos com mais e com
menos de 15 dias.
Por exemplo:
Em 2009 ocorreram 60.102
acidentes com afastamento inferior a 15 dias e 86.165 com afastamento superior
a 15 dias. Já em 2010 os números mostram um total de 60.054 ocorrências com
afastamento inferior a 15 dias e 79.055 com perda de tempo superior a 15 dias.
Em 2011 somaram-se 59.231 acidentes com afastamento inferior a 15 dias, contra 74.980
com afastamentos superiores há 15 dias.
Os acidentes com afastamento
superior a 15 dias significam que o trabalhador esteve encostado (passou por
perícia) por algum período, haja vista que a empresa tem obrigação de pagar os
primeiros 15 dias de afastamento do empregado. Se passar de 15 dias o mesmo
entra na perícia e passará a receber pela Previdência.
Bom, até aqui temos motivos
para comemorar, pois apesar de estarmos em 6º colocação como estado com mais
acidentes do trabalho no Brasil, nesses últimos três anos conseguimos reduzir
estes números indesejados.
Mas, como nem tudo é
perfeito, tivemos um aumento no número de incapacitados com relação aos três
anos mencionados até aqui.
No ano de 2009 tivemos 3.395
casos de incapacidade permanente. Ou seja, 3.395 trabalhadores sofreram o
acidente de trabalho e ficaram incapacitados permanentemente para o trabalho,
devidos lesões ocasionadas pelo acidente.
Em relação a 2009, 2010 teve
um aumento de 698 casos de acidentes com incapacidade permanente, totalizando
4.093 incapacitados.
Já em 2011 tivemos uma
pequena redução com relação ao ano de 2010, que ficou com o total de 3.861
incapacitados, uma redução de 232 casos de incapacidade permanente referente a
2010, porém, com número superior a 2009, somando 466 casos a mais de incapacidade
permanente.
E falando do total de óbitos
gerados por acidentes do trabalho durante o mesmo período 2009/2011, tivemos
uma crescente no total de óbitos nos três anos consecutivos. 2009
totalizaram-se 467, contra 505 em 2010 e 560 em 2011. Observando os números e
calculando, observamos que 97 trabalhadores a mais perderam a VIDA nos acidentes de trabalho em 2011,
referente a 2009.
Diante dos números que vimos
até aqui, concluiu que, apesar de ter ocorrido um número menor de acidentes do
trabalho entre 2009/2011, os acidentes que aconteceram foram mais graves nesse
mesmo período.
Fonte: Previdência Social
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