De mão dadas contra o
trabalho infantil, TRT-SC e clubes catarinenses unem forças no combate ao
trabalho infantil
Os clubes catarinenses da
Série A do Campeonato Brasileiro estão apoiando as ações que envolvem a
campanha do Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, 12 de junho. Numa
parceria com o Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina (TRT-SC),
jogadores do Figueirense entraram em campo domingo (7), na partida contra o
Palmeiras, segurando uma faixa estampando a logomarca da campanha e o slogan
“Diga não ao trabalho infantil”. No próximo final de semana será a vez de Avaí
e Chapecoense fazerem o mesmo em seus estádios, respectivamente, nos jogos
contra Figueirense e São Paulo.
A participação dos clubes é
uma das várias ações que estão sendo preparadas para marcar a data. Em Itajaí,
nos dias 10 e 11 de junho, o Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil
e Proteção do Adolescente no Trabalho (Feti-SC) vai promover um seminário para
tratar de temas como a proteção ao adolescente que está entrando no mercado de
trabalho e a articulação entre os setores que integram o Fórum, composto por
entidades do Poder Público e da Sociedade Civil, incluindo o TRT-SC. As inscrições
são gratuitas.
Especificamente no dia 12, a
Celesc, também em parceria com o TRT catarinense, promove um evento para
estudantes da rede municipal de ensino de Palhoça, com a distribuição de
cartilhas produzidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e de autoria do
cartunista Ziraldo. Em Florianópolis, os três prédios da Justiça do Trabalho
ganharam adesivos com a logomarca e o slogan da campanha.
Em Santa Catarina, os
magistrados que coordenam o Programa de Combate ao Trabalho Infantil da Justiça
do Trabalho são o juiz Ricardo Kock Nunes e a desembargadora Maria de Lourdes
Leiria. A atuação deles no interior do estado foi classificada entre as
melhores práticas da Região Sul, durante encontro em Brasília que reuniu
gestores do Programa de todos os TRTs do país.
“A interiorização visa
alertar as comunidades que contam com maior incidência de trabalho infantil,
reunindo diversas instituições e toda a rede de proteção da criança e do
adolescente. Essa ação consolida o Programa e gera frutos, sendo amplamente
recomendável”, enfatiza a desembargadora.
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