Começam os afastamentos, o
dinheiro escoa pelo ralo, a empresa é notificada e multada e finalmente a
decisão é tomada.
Vamos trabalhar com a tal da Ergonomia!
E em um único movimento de
uma varinha de condão iniciamos a compra de cadeiras novas, inclinamos algumas
caixas para facilitar o alcance, compramos apoios para os pés, implantamos
ginástica laboral, etc.
E como estava tudo errado, a
empresa acredita “que esse negócio de ergonomia” é muito fácil.
O que muitos
não levam em conta é que há a necessidade da avaliação da eficácia de todas as
ações implantadas.
Como assim professor, é só
tomarmos ações que não trazem problema! Não é bem assim meu filho! Vejamos o
exemplo da aquisição de novas cadeiras.
Será que ela possui todas as
características necessárias para o trabalhador daquele posto?
Como assim?
Vejamos alguns itens que
podem trazer problema:
- O estofamento da cadeira é
injetado para distribuição adequada do peso do trabalhador?
- Para este posto é melhor a
cadeira ter ou não ter braço?
- Qual a altura ideal da
cadeira?
- Compro com ou sem
rodízios?
Ou seja, para todas as ações
esperamos ter benefícios, mas malefícios podem surgir se não fizermos uma
análise adequada.
Temos de tratar a Sra.
Ergonomia com a seriedade que ela merece. Trabalhar de forma sistêmica, analisando
cada ação com visão em todas as consequências.
E não como um passe de mágica
aprendido em Hogwarts em que basta um movimento no ar e algumas palavras do
tipo “Expecto Patronum” e o problema será resolvido.
Na verdade, se não
trabalharmos com atenção o resultado pode ser apenas uma magia do tipo “Riddikulus”.
Fonte: Jornal Segurito
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