quinta-feira, 25 de abril de 2013

ERGONOMIA HARRY PORTER



Começam os afastamentos, o dinheiro escoa pelo ralo, a empresa é notificada e multada e finalmente a decisão é tomada.

Vamos trabalhar com a tal da Ergonomia!

E em um único movimento de uma varinha de condão iniciamos a compra de cadeiras novas, inclinamos algumas caixas para facilitar o alcance, compramos apoios para os pés, implantamos ginástica laboral, etc.

E como estava tudo errado, a empresa acredita “que esse negócio de ergonomia” é muito fácil.

O que muitos não levam em conta é que há a necessidade da avaliação da eficácia de todas as ações implantadas.

Como assim professor, é só tomarmos ações que não trazem problema! Não é bem assim meu filho! Vejamos o exemplo da aquisição de novas cadeiras.

Será que ela possui todas as características necessárias para o trabalhador daquele posto?
Como assim?

Vejamos alguns itens que podem trazer problema:

- O estofamento da cadeira é injetado para distribuição adequada do peso do trabalhador?

- Para este posto é melhor a cadeira ter ou não ter braço?

- Qual a altura ideal da cadeira?

- Compro com ou sem rodízios?

Ou seja, para todas as ações esperamos ter benefícios, mas malefícios podem surgir se não fizermos uma análise adequada. 

Temos de tratar a Sra. Ergonomia com a seriedade que ela merece. Trabalhar de forma sistêmica, analisando cada ação com visão em todas as consequências. 

E não como um passe de mágica aprendido em Hogwarts em que basta um movimento no ar e algumas palavras do tipo “Expecto Patronum” e o problema será resolvido.

Na verdade, se não trabalharmos com atenção o resultado pode ser apenas uma magia do tipo “Riddikulus”.

Fonte: Jornal Segurito

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