quarta-feira, 12 de março de 2014

QUAIS OS MOTIVOS?

Por que tantos incêndios decorrentes de falhas no sistema elétrico?
Para entender os motivos, precisamos saber como funciona a entrada e a distribuição de energia na maioria das empresas, lógico que de forma bem simplificada.

Pois bem, a eletricidade vem em alta tensão da concessionária que produz energia na sua cidade e quando chega na sua empresa passa por um transformador que baixa a tensão para que possa ser utilizada nas diversas máquinas.

Mas antes de chegar às máquinas, esta energia é dividida em circuitos, ou seja, uma determinada parte só vai alimentar as luminárias de determinado setor, outra parte só vai alimentar as tomadas, outra vai alimentar uma máquina específica e assim por diante.

Para facilitar a manutenção, cada circuito é direcionado para um quadro de energia que recebe a energia principal e a divide passando por um disjuntor. Este disjuntor será utilizado quando for realizada a manutenção dos equipamentos de determinado circuito.

O problema é que a empresa cresce e ao invés de inserir novos circuitos ao sistema, acaba ligando novas máquinas em circuitos existentes.

Como consequência acabamos tendo uma sobrecarga deste circuito e se o disjuntor estiver funcionando dispara para evitar o aquecimento e possível incêndio.
E qual o problema professor?

O problema é que além de inserir novos equipamentos em circuitos existentes alguns “profissionais” acabam trocando os  disjuntores (já que eles estavam disparando muito) por outros que aceitem mais corrente passando por eles, como consequência o sistema começa a trabalhar aquecido e dependendo das condições pode ocorrer um princípio de incêndio.

Para fazer esta troca do disjuntor seria necessário também realizar a troca da fiação, ou seja, se eu vou passar mais energia preciso de uma fiação com maior bitola.

Além disso, esta fiação muitas vezes está exposta às intempéries sem nenhum tipo de proteção como, por exemplo, um eletroduto.

Autor: Mário Sobral Jr – Engenheiro de
Segurança do Trabalho


Fonte: Jornal Segurito

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