quarta-feira, 24 de julho de 2013

CARTILHA DOS FRIGORÍFICOS CHEGA A SC ÀS VÉSPERAS DO DIA NACIONAL DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO



Material de bolso que contempla a íntegra da Norma Regulamentadora 36  vira ferramenta de combate à precarização do trabalho em todo o Brasil.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins, Florianópolis/SC) lançou na última sexta (19/7), a Cartilha dos Trabalhadores do Setor Frigorífico no Estado de Santa Catarina (SC). O material conta com 208 páginas que tratam das novas condições de trabalho em frigoríficos a partir da NR 36 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em vigor desde abril. O evento foi realizado em Chapecó e reuniu mais de cem pessoas, entre representantes sindicais dos trabalhadores e do governo local. SC ocupa o terceiro lugar no Brasil em número de trabalhadores, com aproximadamente 57.544 pessoas. Mato Grosso será o próximo Estado a receber a visita da confederação, prevista para o próximo dia 9 de agosto.

De acordo com o presidente da CNTA Afins, Artur Bueno de Camargo, a Cartilha dos Frigoríficos tem papel fundamental no combate à precarização do trabalho por conter, além da íntegra da NR 36, um formulário que irá mensurar o grau de satisfação dos cerca de 400 mil trabalhadores do País sobre as mudanças das condições de trabalho, fruto do consenso entre empregadores, trabalhadores e governo. A expectativa da entidade é que a aplicação da norma contribua na prevenção e na redução de acidentes e doenças de trabalho.

“É importante em primeiro lugar dizer que aqui nessa cartilha não contém só o interesse dos trabalhadores. É uma questão de reflexão do setor patronal e também do governo. O setor patronal, pelo lado de que os trabalhadores possam ter uma condição humana de trabalho e produzir melhor e mais, tendo uma vida útil e de atividade ainda maior. Do lado do governo, pensando também na questão pública, há interesse porque com toda certeza conseguiremos reduzir o número de trabalhadores afastados na Previdência Social, e isso também é significativo para o poder econômico do governo.”, explicou Bueno, que pede mais fiscalizações ao MTE.

Fonte: http://www.feedfood.com.br



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