Sabe-se que o consumo de
álcool e drogas por funcionários podem causar muitos problemas, além do custo
ocasionado pela perda da produtividade, lesões, e seguro saúde, ou seguro
acidente de trabalho.
Esta perda para as empresas
ocasionada pelo abuso de álcool e de drogas por funcionários, acaba tendo um
custo elevado, em 2012 já representava mais de R$ 71 bi ao ano (Economia.
estadão, 2012) em auxilio acidente, e as noticias tornam-se mais desastrosas ao
saber que o Brasil, ocupa hoje o 1° lugar no consumo de Crack (G1, 2013).
Estes números surpreendentes
culminam com a empresa desviando recursos que poderiam ser investidos em seu
crescimento, para tratar deste problema.
Segundo o NCADI (órgão
internacional) “os custos podem ser medidos em detrimento de absenteísmo,
acidentes, sinistros de seguros de saúde, perda de produtividade, o moral dos
funcionários, roubo e mortes”.
E o órgão complementa que de
acordo com as estatísticas, o consumo de tais substâncias entorpecentes
culminam com:
Baixa produtividade;
Permanecem mais tempo
doentes;
São mais propensos a se
machucar ou a outros;
São cinco vezes mais
propensos a apresentar pedidos de indenização.
Indo além, normalmente quem
“bebe” acaba faltando ao trabalho em função da ressaca.
Bebedores ocasionais também
representam um problema e de acordo com um artigo do Christian Science Monitor,
os tidos como aqueles que bebem socialmente são responsáveis pela maior parte
da perda de produtividade, e neste estudo também se constatou que eram os
gestores, e não os colaboradores, que eram a maioria dos responsáveis por tais
perdas.
E o pior é que a equipe
acaba sofrendo com isto, onde a sua própria produtividade é afetada por causa
da bebida de um colega de trabalho.
Um dos passos que o governo
brasileiro tomou para tentar minimizar este problema é o conhecido Projeto
Recomeço, que alguns engraçadinhos apelidaram de “Bolsa Crack”, sendo este um
passo importante para minimizar o problema com as drogas.
Já convivi com profissionais
que iam trabalhar bêbados, inclusive alguns utilizavam-se do álcool em horário
de expediente, chegavam atrasados, faltavam e tinham em seu hálito o famoso
“bafo de onça”, em um dos casos a empresa conseguiu recuperar o funcionário, em
outros culminaram com a demissão.
O fato é que as empresas no
geral acabam não conseguindo lidar com este tipo de situação, e o funcionário
problemático se não o é demitido, é pelo grau parentesco ou devido a escassez
de mão de obra, afinal, o objetivo “lucro” ainda é a primazia organizacional.
O fato é que em situações
extremas, que envolvam colaboradores que passam por situações desta natureza, o
papel do gestor de pessoas é fundamental, pois as práticas voltadas a melhoria
da qualidade de vida, aliada a ações que visem o bem comum, incluindo-se nesta
a visão global por parte de todos os empregados, irão servir para garantir a
recuperação deste colaborador e por conseqüência uma empresa mais humanizada.
Por fim, a empresa é quem
deve escolher entre encarar como custo ou investimento para ações desta
natureza, e independente de qual for a escolha, o fato é que são vidas, e por
si só já merecem uma oportunidade.
Fonte:
administradores.com.br
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