É de conhecimento de todos
que não basta o fornecimento do EPI, mas para que o trabalhador esteja
protegido é preciso realizar treinamento sobre seu uso e fiscalizar se
realmente está utilizando a proteção e de forma correta.
Quanto a fiscalização. quase
sempre é realizada, porém nem sempre é feito o seu registro. No entanto, em
relação ao treinamento do protetor auricular, gostaria de destacar alguns
tópicos:
1) Pressão das hastes – tem
muito trabalhador que por falta de conhecimento e para diminuir a pressão do
abafador, alarga as suas hastes. Nem sempre é proposital, algumas vezes é por
mal hábito de carregar o abafador preso nas pernas, nos ombros e até na
barriga, como consequência, acaba diminuindo a pressão e a eficiência do equipamento.
2) Higiene das mão e do EPI
– você já deve ter escutado a história de que determinado trabalhador não pode
usar o protetor de inserção porque tem alergia ao material.Com raras exceções,
o verdadeiro motivo da alergia é a falta de higiene. Como o trabalhador não
lava as mãos e nem o próprio protetor, acaba inserindo sujeira no ouvido e pode
vir a ter uma dermatite.
3) Óculos, brincos e cabelos
compridos – o abafador para ter eficiência precisa envolver todo o pavilhão
auditivo, mas para isso o trabalhador precisa ser orientado sobre a limitação
ou o SESMT verificar a possibilidade de substituir o abafador por um protetor
de inserção.
4) Troca da almofada –
algumas vezes damos prioridade para os abafadores mais baratos e acabamos
gastando mais. Isto ocorre porque os abafadores mais simples não permitem a
troca das almofadas que envolvem o pavilhão auditivo. Estas desgastam com o
tempo e acaba sendo necessário jogar fora todo o abafador ao invés de apenas
trocar a almofada.
Fonte: Jornal Segurito
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário ou dúvida, que entraremos em contato!