segunda-feira, 5 de agosto de 2013

DICAS DE TREINAMENTO

É de conhecimento de todos que não basta o fornecimento do EPI, mas para que o trabalhador esteja protegido é preciso realizar treinamento sobre seu uso e fiscalizar se realmente está utilizando a proteção e de forma correta.

Quanto a fiscalização. quase sempre é realizada, porém nem sempre é feito o seu registro. No entanto, em relação ao treinamento do protetor auricular, gostaria de destacar alguns tópicos:

1) Pressão das hastes – tem muito trabalhador que por falta de conhecimento e para diminuir a pressão do abafador, alarga as suas hastes. Nem sempre é proposital, algumas vezes é por mal hábito de carregar o abafador preso nas pernas, nos ombros e até na barriga, como consequência, acaba diminuindo a pressão e a eficiência do equipamento.

2) Higiene das mão e do EPI – você já deve ter escutado a história de que determinado trabalhador não pode usar o protetor de inserção porque tem alergia ao material.Com raras exceções, o verdadeiro motivo da alergia é a falta de higiene. Como o trabalhador não lava as mãos e nem o próprio protetor, acaba inserindo sujeira no ouvido e pode vir a ter uma dermatite.

3) Óculos, brincos e cabelos compridos – o abafador para ter eficiência precisa envolver todo o pavilhão auditivo, mas para isso o trabalhador precisa ser orientado sobre a limitação ou o SESMT verificar a possibilidade de substituir o abafador por um protetor de inserção.

4) Troca da almofada – algumas vezes damos prioridade para os abafadores mais baratos e acabamos gastando mais. Isto ocorre porque os abafadores mais simples não permitem a troca das almofadas que envolvem o pavilhão auditivo. Estas desgastam com o tempo e acaba sendo necessário jogar fora todo o abafador ao invés de apenas trocar a almofada.

Fonte: Jornal Segurito


Nenhum comentário:

Postar um comentário


Deixe seu comentário ou dúvida, que entraremos em contato!