Foi dada a largada para um
dos maiores desafios que as empresas brasileiras terão de enfrentar durante os
anos de 2015 e 2016 - já está em vigor o novo Sistema de Escrituração Digital
eSocial, que altera significativamente a maneira como todas as informações
trabalhistas e previdenciárias são enviadas aos órgãos fiscalizadores. A nova
sistemática que atingirá de forma imediata o dia a dia das empresas produzirá
efeitos em todo o ambiente corporativo, envolvendo, além do RH, equipe
financeira, contábil, logística, folha de pagamento, medicina do trabalho,
entre outras. Aliás, enganam-se aqueles que pensam que ao contador ou técnico
contábil (interno ou terceirizado) restará toda a responsabilidade pelo sistema
e atendimento dos prazos. O segredo do sucesso está intimamente ligado à
empresa que já estiver, antecipadamente, preparada em termos organizacionais,
com a sua papelada em dia e sua equipe treinada nas novas regras de operação.
Aspectos importantes que não
podem ser subestimados residem no fato de que informações tais como admissão,
demissão, licenças, afastamentos, acidentes de trabalho, dentre outras,
passarão a ser lançadas em um sistema digital interligado ao banco de dados da
Fazenda Nacional, INSS, CEF, Receita Federal e Ministério do Trabalho e Emprego
(entidades gestoras), que receberão em tempo real todas as informações,
tornando sua efetivação e, consequentemente, sua comprovação e fiscalização
muito mais efetivas.
O envolvimento de todas as
áreas da empresa no processo de adaptação ao eSocial é certamente uma boa
alternativa para receber bem o sistema, organizando todas as informações de
modo claro e objetivo, consolidando-as de modo que não gerem inconsistências
futuras e contando, sempre que necessário, com uma consultoria efetiva que
possa oferecer o apoio nas áreas mais fragilizadas e passíveis de gerar
problemas futuros.
Cássia Leão
Fonte: Jornal do Comércio
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