quinta-feira, 23 de junho de 2016

EXAME TOXICOLÓGICO É CONTESTADO POR SINDICATOS PATRONAIS E EMPRESÁRIOS EM SANTA CATARINA


Empresas transportadora de Santa Catarina, incluindo empresários do ramo do Vale do Rio Tijucas, contestam exames toxicológicos na admissão e/ou demissão dos motoristas

Foram protocoladas três ações com pedido de liminar nas unidades da Justiça Federal, em Florianópolis, Itajaí e Videira. Os pedidos foram feitos pelos sindicatos patronais: Sindicargas (Florianópolis), Seveículos (Itajaí) e Sintravir (Videira), com apoio dos empresários do ramo.

Segundo o empresário Sizenando Andriani, as Portarias do Ministério do Trabalho e Detran, precisam ser mais claras quanto a questão social e de corresponsabilidade.

A recusa quanto ao exame toxicológico se dá pelo fato de os empregadores não saberem exatamente como proceder, caso o empregado faça o teste e fique comprovado o uso de drogas ilícitas.

Os empresários não são contra a medida, apenas pedem adequação antes de existir a cobrança. Outra questão, segundo o advogado responsável pelas causas é o fato de haver poucos laboratórios credenciados para realizar os testes, o que eleva o valor, chegando em alguns laboratórios a custar R$ 450,00 reais.

A forma como o exame é realizado, também está sendo questionado no pedido feito pelos sindicatos patronais: através de fio de cabelo. Por meio de uma nota, a Associação Nacional de Medicina do Trabalho coloca em dúvida esse tipo de exame para carnabinóides (derivados da maconha).

O setor concorda que o exame é uma grande conquista e visa a integridade física, não só dos motoristas, mas de todos que transitam nas rodovias, porém, precisa se adequar melhor.

Através do pedido liminar, os sindicatos de Santa Catarina buscam a suspensão provisoriamente da exigência do exame na admissão e demissão, até que a mesma permita-se ser cumprida.


Fonte: Notícias do Dia 

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