quinta-feira, 17 de novembro de 2016

DEVE CRIA NOVO FLUXO DE ATENDIMENTO A CASOS DE ACIDENTES DE TRABALHO

Estabelecimentos públicos e privados e que fazem uso de objetos perfurocortantes, terão que passar por capacitação junto ao Departamento de Vigilância Epidemiológica, antes da renovação do alvará.

O Departamento de Vigilância Epidemiológica (DEVE) de Balneário Camboriú, em parceria com a Diretoria de Vigilância Sanitária (DVIS), criou um novo fluxo de atendimento em casos de acidentes de trabalho graves ou com exposição a material biológico. Em execução desde agosto, o novo método só possibilita a renovação de alvarás sanitários a estabelecimentos de saúde que passam pelo setor de agravos da pasta e são capacitados sobre como agir durante as referidas situações. O processo visa aumentar o controle de notificações emitidas pelo município.

Ao estabelecer esse fluxo, o DEVE busca abarcar todos os estabelecimentos públicos e privados que fazem uso de material perfurocortante, como, por exemplo, unidades de saúde, farmácias, clínicas e consultórios odontológicos, laboratórios de análises, unidades de ensino em saúde, serviço de coleta de lixo, entre outros. De acordo com o enfermeiro Paulo Roberto Leutti, “após a renovação dos alvarás, com a capacitação feita, cabe aos coordenadores dos locais repassarem as informações corretos sobre o processo em casos desses acidentes aos funcionários”.

Cada tipo de acidente de trabalho possui uma descrição de fluxo distinta. No caso dos graves, o acidentado deve passar por avaliação médica imediata em hospitais do município ou unidades de pronto atendimento. Os profissionais desses locais preencherão as fichas de notificação compulsória e investigação, e encaminharão os documentos ao DEVE, que fechará o caso e digitará as informações no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Siran). O mesmo andamento deve ser realizado em casos de óbitos pelo Instituto Médico Legal (IML).

Já em casos no qual há a exposição à material biológico, o acidentado passa pelo mesmo processo de notificação compulsória e investigação, mas é encaminhado ao Centro Integrado de Solidariedade e Saúde (CISS) para acompanhamento. O tempo ideal de início de tratamento com antirretrovirais é de 2h a 72h após o acidente. Cerca de três meses depois, a equipe do CISS encerra o caso e encaminha ao DEVE para as providências de digitação que competem ao departamento.

Ao receberem a renovação de alvarás sanitários, os proprietários dos estabelecimentos saem com termo de ciência e descrições de fluxo em mãos. 

Mais informações com Paulo Roberto Leutti, no DEVE, pelo telefone (47) 3363-4170.


Fonte: Prefeitura de Balneário Camboriú/Secretaria de Saúde e Saneamento

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