Ronaldo Nogueira, Ministro do
Trabalho no governo Temer garante que programas essenciais para a população
serão mantidos, apesar de falar que modernização.
Nomeado ministro do Trabalho
do governo interino de Michel Temer, Ronaldo Nogueira de Oliveira afirmou
minutos após assinar o documento de posse que os direitos adquiridos pelos
trabalhadores do País ao longo dos anos serão mantidos. Ele, no entanto,
ressalta que haverá modernização.
— A modernização é fundamental
para que haja uma estabilidade no próprio mercado e o trabalhador possa ter sua
estabilidade. É muito importante que os
sindicatos, o trabalhador sociedade identifique que este será um governo de
diálogo.
De acordo com Nogueira, o
governo de diálogo pretende estabelecer estruturas fundamentais para
desenvolver o Brasil.
— Aquilo que o presidente
sinalizou, da importância que as ações do governo deverão oferecer a segurança
para o próprio mercado no que diz respeito a seus contratos e também segurança
para o trabalhador, para os movimentos sociais. Aqueles programas que são
essenciais serão mantidos.
Temer diz que vai fazer
governo de "salvação nacional"
Questionado sobre a
possibilidade de aprovar uma lei que amplia o processo de terceirização no
País, Nogueira afirma que é necessário conversar com o presidente interino antes
de declarar um plano de governo a respeito.
— A terceirização já existe de
fato hoje no Brasil. Nós precisamos ter um regramento que traga garantia para o
trabalhador.
Nogueira avalia que, a
respeito da terceirização, é necessária uma “legislação moderna, que traga
segurança para o trabalhador”. Segundo o ministro recém-empossado, presidente
interino Michel Temer vai buscar um diálogo para construir reformas que “tragam
segurança jurídica e garantia para o trabalhador”.
Para que os processos de “modernização”
se tornem efetivos, Nogueira afirma que é necessário manter amplo diálogo com
as centrais sindicais. De acordo com ele, precisa existir uma “harmonização” no
diálogo entre patrão e o empregado.
— Não tem como você criar
medidas que impactam os trabalhadores sem ouvir os atores. As entidades ligadas
ao setor empresarial têm que ser ouvidas e os sindicatos ligados ao trabalhador
também precisam ser ouvidos.
Fonte: R7